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Conectividade e a principal barreira à massificação de estratégias IoT no Brasil

Conectividade e a principal barreira à massificação de estratégias IoT no Brasil

Você sabia que 30 bilhões de conexões entre dispositivos IoT são estimadas para daqui dois anos? Esse número extravagante é um grande sinal do quanto a tecnologia está evoluindo, mas levanta uma importante questão: como lidar com os desafios que surgem na área de conectividade IoT?

É fato que essa tecnologia tem impactado o mercado e o modelo de serviço das empresas. Por ser uma ferramenta nova e em rápido crescimento, é natural que apresente defeitos, ainda mais quando o futuro é incerto e divide opiniões sobre o posto que a Internet das Coisas tomará lá na frente, balançando entre conectividade em massa e empresas desconectadas.

Ainda assim, a importância e benefícios da IoT levam empresas e startups de ponta a buscarem novos meios de ampliar a segurança e acabar com as vulnerabilidades através de criptografias, protocolos SSL e alçadas de conectividade. Hoje, por exemplo, é muito mais fácil acontecer uma invasão pelo AP (roteador) de WiFi que por um dispositivo robusto de IoT.

Apesar dos desafios, a tecnologia é vista como uma das 5 ferramentas de maior potencial disruptivo nos próximos 20 anos e muito especialistas, como Giuseppe Marrara, diretor de relações governamentais da Cisco, garantem sua importância.

“A IoT traz uma oportunidade única de redução de custos e aumento de qualidade dos serviços públicos e privados, sendo sua adoção em massa uma questão de análise financeira sobre onde investir primeiro”, comenta.

Se o melhor caminho para alcançar o sucesso na implementação da IoT é estar por dentro de tudo que faz parte de seu mundo, não perca tempo e aproveite esse blog post para tirar suas dúvidas sobre os principais tipos de rede e entender como tornar seu negócio promissor.

 

Mesh

Paredes, portas e outros obstáculos físicos não representam perigo para essa rede em malha!

Facilmente adaptável a qualquer lugar, desde regiões subterrâneas até indústrias, a Mesh é exemplo de bom custo/benefício graças à implantação fácil e barata.

Além disso, ela consegue determinar automaticamente a melhor rota de transmissão, mas cuidado! Esse fator, apesar de ser uma excelente característica, pode acabar prejudicando dois itens: garantia de chegada dos dados e taxa mínima de perda de pacotes. Isso acarreta maior fluxo de dados e provoca congestionamento, então se você precisa de respostas em tempo real, fique atento a essas características.

Mas, caso você necessite um sistema que ofereça boa capacidade de transmissão de dados e trabalhe em ambiente com exigências de redes que tenham baixa interferência, a Mesh pode ser uma boa pedida.

 

LoRa

Provavelmente, uma das redes de conectividade IoT mais populares.

Por atuar em distâncias de 5 Km nas áreas urbanas e até 15 km nas áreas rurais, é uma boa opção para empresas que buscam soluções práticas, com menores dependências de provedores e atende bem desde áreas médicas até a agricultura.

Se você pretende economizar energia, a LoRa com certeza é uma rede para se pensar a respeito. Devido a essa característica, os custos de manutenção são baixos, diferentemente dos de investimento em infraestrutura, já que você precisará instalar antenas de transmissão pelo ambiente, além da estrutura de IoT necessária.

Para garantir a proteção dos dados que viajam em até 50 kpbs, a rede utiliza a criptografia de ponta AES 128, o que te isenta dos receios a respeito da segurança.

 

SigFox

A missão da rede é uma só: conectar, através da Internet das Coisas, bilhões de dispositivos sem que haja a necessidade de utilizar conexões wireless padrão.

Sem dúvida uma proposta ambiciosa, mas muito conveniente, já que através dessa abordagem seria possível cortar gastos com consumo de energia, já reduzido devido à otimização para envio de mensagens pequenas.

Entretanto, instalar a SigFox pode gerar custos salgados, pois necessita um alto grau de investimento em Hardware, antenas, conectividade e funciona apenas com sensores especiais preparados para a transmissão de dados nessa rede, o que pode não ser ideal para monitoramento geográfico ou acompanhamento de vibração de máquinas.

Ainda assim, há benefícios em adotar a rede. Além de oferecer criptografia completa, toda complexidade da operação é gerenciada na nuvem. Isso tira o peso das costas dos dispositivos, otimizados com a tecnologia Ultra Narrow Band, o que permite velocidade na transmissão de mensagens de até 600 bps nas Américas e Oceania.

Esses dados podem ser passados em um raio de 30 km a 50 km e, para aumentar a resistência e interferências, a SigFox teve uma sacada super inteligente: enviar duas réplicas da mensagem em diferentes frequências e tempo para que ela flutue por diferentes caminhos.

 

WiFi

Dispensa apresentações, certo? Mais uma vez o WiFi aparece por aqui, mas dessa vez na nova versão criada pela WiFi Alliance, nomeada “HaLow”.

Pensada especialmente para IoT, a rede promete dar conta de uma atmosfera sedenta por conectividade com fácil instalação e benefícios, como facilidade de conectar coisas à nuvem, integrar sistemas existentes e gerenciar a rede com maior tranquilidade.

Para que tudo isso seja possível e você obtenha a melhor experiência, a rede investiu em segurança e, com o WiFi, é possível haver conexão direta a uma troca de chaves segura e sem a necessidade de gateways adicionais, o que reduz o custo.

O alcance é outra fortaleza do sistema que, de acordo com estimativas, pode chegar a 1 km! Ainda assim, aplicações de largas distâncias, como o agronegócio, não se beneficiam dessa característica, sendo mais bem aproveitada em ambientes hospitalares, industriais e de varejo.

Além disso, atua bem com monitoramento de temperatura, localização de ativos, servindo como uma RTLS, e dentre todos os padrões de conectividade, é aquele cuja relação capacidade de transmissão, maleabilidade e custo é a mais atrativa.

 

3G

A evolução do 2G e 2,5 G resultou em uma ótima oferta para a IoT. Com o surgimento do 3G, a velocidade se tornou muito mais rápida com dois tipos de acesso: o WCDMA e HSDPA.

Por ser mais antigo, o WideBand Code Division Multiple Access (WCDMA) é menos eficiente, já que suporta, em condições ideais, apenas 384 kbps. Já o High Speed Downlink Packet Access (HSDPA) oferece vantagens na transmissão, capaz de entregar taxas de 1.8 a 14.4 mbps.

Entretanto, ambos apresentam a qualidade do sinal de acordo com o número de dispositivos conectados à estação de transmissão, o que pode não ser muito bom para aplicações que precisem de uma malha concentrada em uma área pequena.

Em contrapartida, o agronegócio sai ganhando, bem como cidades inteligentes, casas e empresas que não possuam boa conectividade fixa.

É importante apenas ficar ligado em algumas fraquezas do protocolo, como o alto consumo de energia e bateria, e a precariedade na transmissão de dados, uma vez que o 3G é uma rede compartilhada com diversas outras, como a telefonia móvel.

 

4G

Velocidade é a principal característica da rede que, por priorizar o tráfego de dados, oferece uma comunicação mais estável, variando em torno dos 10 mbps.

Apesar disso e da segurança integrada do 4G, é preciso encararmos o fato: a rede não é das melhores quando falamos em conectividade em IoT.

Por quê? Primeiramente, a maneira com que a rede é gerenciada pode não ser ideal para otimizar a conexão entre objetos, tampouco acomodar os possíveis bilhões de dispositivos conectados da mesma maneira que as outras redes fazem.

Além disso, ainda que seja rápida e penetrante, o custo/benefício é relativamente baixo, já que demanda grandes investimentos para cobrir o alto uso de dados.

Entretanto, sua utilização é bastante viável em ambientes de gestão energética, bem como na área automobilística e nos maquinários industriais.

 

5G

Essa nova rede está dando o que falar! Apesar de ser esperada no Brasil para depois de 2022, ela já garante um monte de benefícios para quem a adotar e é a primeira tecnologia celular que engloba tudo que a IoT precisa.

Além de alavancar a velocidade de conexão para cerca de 10 Gbps, o 5G prevê redução de latência para as informações, menor consumo de energia e aumento da eficiência espectral, prevista para acima de 6Ghz. Ainda assim, para atender a IoT é possível que haja um espectro abaixo de 1 GHz!

E mais: ela conta com suporte de rede para aumentos grandes no tráfego de dados e, por otimizar o sistema em nuvem, torna possível a análise de Big Data e Inteligência Artificial.

Quanto às aplicações, se você precisa trafegar um grande número de dados ou necessita conexão ininterrupta, o 5G pode ser uma excelente opção. Graças a versatilidade do sistema, áreas como agricultura, entretenimento e indústrias poderão ser beneficiadas com a inovação.

 

Como a Novidá pode ajudar você

IoT é fundamental para nós e, como empresa, queremos te ajudar a resolver suas dores com o melhor que a tecnologia tem a oferecer.

Por isso, desenvolvemos um software prático e personalizado para atender ambientes indoor e outdoor que queiram otimizar os serviços com monitoramento de ativos em tempo real.

Se você quer saber mais sobre como a geolocalização de precisão e a equipe Novidá podem te ajudar, conheça nossas soluções!

 

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