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Indicadores de Desempenho Logístico: o que avaliar antes do produto sair da fábrica

Indicadores de desempenho logístico

Ter um processo logístico estruturado é fundamental para empresas que trabalham com grandes movimentações. É por isso que surgiram os Indicadores de Desempenho Logístico, ou seja, métricas quantitativas que avaliam a performance dos processos chaves de uma empresa.

Esses ajudam gestores a buscar uma melhoria contínua nos processos do seu negócio e servem como ponto de partida para tomada de decisões. Na prática, eles ajudam a criar uma cultura de excelência, já que a todo tempo os profissionais da empresa estarão em busca de otimizar esses indicadores.

Quando falamos de indicadores de desempenho logístico, é comum pensar em KPIs relacionadas ao setor de transporte, ou ao caminho que o produto percorre da fábrica até o local de entrega. Porém, é importante lembrar que os processos logísticos de qualquer empresa começam antes, quando os insumos ainda estão na indústria.

É preciso ter organização e processos muito bem definidos para otimizar recursos na gestão interna dos produtos. Na ânsia em pensar como reduzir custos com transporte, é comum que gestores esqueçam de arrumar o que está de errado dentro de casa. Por isso, separamos aqui uma lista com oito indicadores de desempenho logístico relacionados a processos internos, em que pelo menos uma parte considerável do processo seja realizada antes dos transportes na rodovia.

 

 

1- Acuracidade de Inventário

Esse indicador ajuda a entender se o seu estoque está organizado ou não. Para chegar essa métrica, basta encontrar a porcentagem do número de produtos que realmente estão no estoque físico em relação ao número de produtos indicados no sistema. Quanto mais próximo de 100%, melhor é para o seu negócio.

Porém, por conta de falhas como avarias e obsolescências, a tendência é que esse número seja um pouco menor. Se o que há no seu sistema não corresponder com o que há de fato no estoque, a empresa pode ter problemas na verificação de disponibilidade e no volume de saídas, por exemplo.

Por isso, é importantíssimo que o percentual de acuracidade seja o maior possível.

 

2- Nível Médio de Estoque

Quando falamos em estoque, o cenário ideal é ter armazenado uma quantidade de itens que evite excessos, mas que também nunca falte o produto para a venda. Para encontrar esse “nível médio ideal”, é preciso fazer um acompanhamento da demanda e o índice de disponibilidade dos itens ao longo do tempo.

Estoque excedente pode elevar o custo operacional e até ocasionar perdas, dependendo do item. Por outro lado, faltas no estoque significam perda de vendas e má experiência do cliente.

 

3- Custo de Manutenção de Estoque

Manter o estoque gera custos de limpeza, pessoal, manutenção, entre outros. Uma forma interessante de avaliar se esse dinheiro está sendo bem gasto é mensurar qual seria o valor obtido se essa quantia fosse investida no mercado financeiro.

Analisar corretamente esse dado permite entender se seus esforços de manutenção de estoque estão realmente gerando bons resultados.

 

4- Índice de Avarias e Extravios

Diretamente relacionado com a acuracidade de inventário, esse índice vai refletir a quantidade de produto que você está perdendo por problemas na empresa. Denominamos “avaria” qualquer dano (como amassado e partes quebradas) causado em algum momento do processo (desde o manuseio na fábrica até o transporte). Já extravio é quando o item desaparece antes de chegar ao destino final

O ideal é sempre observar essa porcentagem e tentar identificar os responsáveis pelas avarias e extravios. Além de trazer um prejuízo financeiro direto, é um problema que prejudica também os clientes.

 

5- OFR – Order Fill Rate

Tempo é dinheiro e na indústria isso é ainda mais latente. Esse indicador representa o tempo interno gasto para cumprir um pedido, ou seja, desde o recebimento da solicitação até a expedição para a transportadora ou outro meio de entrega.

Como o gestor tem muito mais controle sobre seus processos internos em relação ao que acontece com o produto depois que ele sai da fábrica, essa é uma das métricas mais viáveis de se otimizar. É importante ter uma boa frequência de medição desse tempo, até para entender se a equipe está evoluindo ou não.

 

6- Lucro por Empregado

Você sabe quanto cada empregado te gera de receita? Ter 10 empregados que gerem R$4 mil reais cada pode ser mais lucrativo do que ter 50 empregados gerando R$2 mil. Portanto, é importante avaliar qual é o custo que você tem com cada profissional no setor de logística e qual é o retorno médio deles para encontrar a equação com melhor eficiência.

Buscar profissionais capacitados e oferecer treinamentos é uma forma de otimizar esse processo e, consequentemente, alcançar um lucro maior.

 

7- Tempo ocioso do colaborador

Você sabe quanto tempo seus operadores logísticos passam ociosos ou trabalhando de fato? Nem sempre os gestores costumam ter esse controle, já que geralmente é preciso do auxílio da tecnologia.

Porém, vale a pena investir em uma solução de gestão de staff para entender como é essa movimentação dentro da fábrica e identificar os principais gargalos e problemas da operação.

 

 

8- ROI (Retorno sobre investimento)

Sempre que o assunto é métricas de negócio, precisamos falar de retorno sobre investimento, já que esse é um indicador de desempenho crucial para qualquer empresa. É claro que para calcular o ROI de toda a operação, é preciso também levar em conta os gastos de logística externa, com transporte para o cliente.

Para calculá-lo, basta aplicar a fórmula [Receita – custo/custo]. Multiplique esse número por 100 e você terá, em porcentagem, o retorno sobre o investimento. Ter um ROI positivo é essencial para saber se sua operação está no caminho certo e se você está apto a investir ainda mais no negócio.

 

Tecnologia para medir e melhorar indicadores de desempenho logístico

Na rotina atarefada de um gestor de logística, nem sempre é possível calcular todas as métricas e criar uma estratégia para aumentar a eficiência. Porém, em tempos de Lean Manufacturing, tornar os processos mais otimizados é obrigação para quem não quer ficar para trás.

Nesse cenário, a tecnologia pode ser uma grande aliada. A inovação é a aposta de grandes players do mercado para continuar crescendo. A Novidá trabalha com sistemas de geolocalização indoor que trazem grandes benefícios nesse sentido. Por exemplo, ao colocar uma tag nos produtos do inventário, é possível saber qual é sua acuracidade, entender a movimentação dos itens na planta e evitar avarias.

A tag também pode ser instalada nos crachás dos funcionários, o que dá ao gestor a possibilidade de rastrear a movimentação deles durante o dia, verificar oportunidades de otimizações e aumentar o lucro por empregado.

 

Entenda melhor como a Novidá pode te ajuda a melhorar seus Indicadores de Desempenho Logístico!

 

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