Se você está ambientado no ecossistema de IoT, provavelmente já ouviu falar na Sigfox. Trata-se de um protocolo de rede voltado para a aplicações de Internet das Coisas. Sem utilizar fios e trabalhando com baixa potência, essa tecnologia vem ganhando espaço no país. Segundo a WND, empresa que está projetando a rede, serão mais de 20 milhões de dispositivos conectados à Sigfox em 2019.
As principais vantagens desse protocolo é operar em frequências não licenciadas (902MHz no Brasil, por exemplo), com um baixo consumo de energia e um preço padronizado mundialmente: a assinatura anual para o envio de duas mensagens por dia por dispositivo é de US$0,50.
Além disso, a Sigfox oferece uma comunicação baseada em software. Ou seja, toda a complexidade dos dados é gerenciada na nuvem, em vez de ser tratada nos próprios dispositivos.
Como funciona a Sigfox?
A Sigfox usa técnica Ultra Narrow Band para a transmissão de dados. Isso permite que os dispositivos se comuniquem em longas distâncias de forma confiável, mesmo com possíveis interferências ou ruídos.
Sua arquitetura é horizontal e possui duas camadas principais, a Network Equipment – que recebe as mensagens os dispositivos – e a Sigfox Support System – que processa os dados e envia para o usuário.
De forma simplificada, visualize a Sigfox como uma nova rede de comunicação celular, criada exclusivamente para transmitir dados entre dispositivos que precisam estar continuamente conectados.
Para garantir eficiência e alta qualidade, na hora de enviar uma mensagem o dispositivo também envia duas réplicas em diferentes frequências e tempo. Isso aumenta a resistência a interferências por permite que o dado “navegue” por diferentes caminhos.
Desvantagens
Assim como outros protocolos, a Rede Sigfox também tem seus problemas. Semelhante a LoRa, ela também necessita de um alto grau de investimento em hardware e instalação de antenas. Ela funciona apenas com sensores exclusivos, preparados para a transmissão de dados nessa rede.
Conforme dissemos, é como se você estivesse criando uma mini rede de celulares na sua empresa, onde só aparelhos Sigfox se beneficiarão dela. Assim, muitas vezes o custo/benefício dessa aplicação não compensa, principalmente se estivermos falando de locais menores como fábricas ou pátio logístico.
Aplicações
A Rede Sigfox tem restrições com relação à frequência de envio de dados, o tamanho das mensagens e a área de cobertura necessária. Como o tamanho da rede permite tráfego de dados de no máximo 12 bytes por pulso, o protocolo não terá sucesso em aplicações que necessitem grande tráfego de dados, como monitoramento geográfico em tempo real ou o acompanhamento da vibração de máquinas, por exemplo.
Por outro lado, quando temos situações em que os dados são pequenos e precisam ser transmitidos de forma esporádica, essa rede pode se sair bem. É o caso do monitoramento de temperatura e pressão dentro de um ambiente, por exemplo.
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