De tempos em tempos, grandes mudanças ocorrem na área industrial. Foi-se a época em que os processos dependiam exclusivamente de folhas e mais folhas de papel e de um único computador fixo na mesa do escritório. Com o avanço da tecnologia, o digital tomou conta das produções e as tendências para siderurgia abandonaram o molde tradicional.
Se sua solução ainda gira em torno de corte de funcionários ou simplificações de projetos, esqueça. Nada disso tem tanto valor quanto inovar e abusar dos benefícios que vieram junto com a era 4.0.
Por isso, separamos algumas tendências para siderurgia adotadas por grandes empresas para que você também entre nessa onda e amplie seu modelo de negócio. Confira:
Impacto de fora
As impressões 3D não são novidade no meio da tecnologia, mas a boa notícia é que podem ser na área siderúrgica.
Atualmente, somente peças pequenas conseguem ser geradas e o processo ainda demanda um investimento alto de capital, mas a ideia é transformar a ação em algo comum para fabricação de peças fundamentais na construção civil e diminuir a pegada ecológica desses projetos.
Apesar das indústrias ainda estarem receosas com a possibilidade de produzirem um metal fraco, já há estudos na área que comprovam a qualidade da peça impressa devido a um sistema de resfriamento ultrarrápido.
Esteja atento!
Ecologia é tendência para siderurgia?
A resposta é sim! A adoção de práticas circulares é uma tendência mundial na área dos negócios, e a indústria siderúrgica não ficou de fora.
Atualmente, cerca de 30% do aço produzido no Brasil é proveniente da reciclagem e, em torno disso, as empresas buscam criar formas de conseguir o material e reduzir o impacto no ambiente.
Um exemplo claro é o que a ArcelorMittal faz ao utilizar veículos destruídos para produzir aço. A sucata não só tem um impacto positivo na reciclagem, como também ajuda a otimizar investimentos, já que representa de 50% a 60% do custo de produção do metal.
Novos modelos, antigas ideias
Um dos maiores custos na produção de aço é o de energia. Os gastos podem representar até 80% do todo e é importante pensar em alternativas para reduzi-lo.
Isso fez com que uma antiga ideia de Henry Bessemer retornasse com força: o twin-roll. O modelo consiste em derramar aço derretido entre dois rolos refrigerados à água que girariam em contra rotação e prenderiam o metal. Um sistema alternativo, que lança aço líquido sobre uma única correia em movimento horizontal, também está sendo testado, e ambas as ideias poderiam vir a calhar muito bem na economia de energia e compactação.
Estima-se que uma fábrica siderúrgica convencional se espalhe por uma área de 2.000 hectares e produza 4 milhões de toneladas de aço por ano para obter lucro. Com a implementação das ideias citadas, essa área cai para 20 hectares e proporciona bom retorno de investimento com cerca de 500 mil toneladas por ano.
É um modelo promissor!
Eficiência em consertos
Sabemos que fazer uma gestão de manutenção adequada é importante para todas as áreas, certo?
Na siderurgia, é fundamental checar todos os equipamentos, e a Vale adotou uma medida muito interessante para verificar caminhões e vagões.
A empresa abandonou os modelos antigos que gastavam tempo, dinheiro e papel com o preenchimento de folhas requisitando manutenção, para serem digitadas e jogadas no sistema depois. Agora, o mecânico recebe a ordem de forma online por meio de palmtops e tablets conectados ao aplicativo Siga Brizzo.
Só em 2016, cerca de 376 mil horas de digitação, 7,8 mil horas de deslocamento até as oficinas e 2,6 milhões de folhas de papel foram economizadas.
A era dos Aplicativos móveis
Além do Siga Brizzo, outros apps estão fazendo a cabeça da área siderúrgica por otimizar recursos e melhorar a qualidade de trabalho.
É o exemplo dos aplicativos que registram as atividades realizadas durante as viagens de trem, apontam quais defeitos os vagões apresentam e evitam acidentes causados devido à falta de tampa de bueiro.
Todos eles são usados pela Vale e ajudam a reduzir não só a quantidade de papel empregada, mas a otimizar tempo, diminuir gargalos no processo e impedir que informações sejam perdidas.
Vale a pena ficar de olho nesses aplicativos e se inspirar nos modelos das líderes de mercado!
A Internet das Coisas na indústria siderúrgica
Localizar equipe e ativos é uma tarefa complicada dentro de qualquer empresa. A situação é ainda mais comum em siderúrgicas ou mineradoras, já que geralmente falamos de grandes áreas.
Foi pensando nessa dor que a Novidá desenvolveu um sistema único de geolocalização indoor e outdoor com base na IoT.
Além de rastrear objetos, a tecnologia é capaz de te ajudar a economizar tempo, tomar decisões estratégicas, auxiliar na segurança do colaborador e fazer uma excelente gestão de staff.
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BÔNUS
Ainda que as tendências para siderurgia sejam excelentes meios de aprimorar o negócio, sabemos que mudar modelos sempre gera apreensão e é preciso ser feito com cuidado.
Por isso, separamos algumas dicas para te ajudar a encarar os desafios e se preparar para a inovação. Dá uma olhada!
Passo 1: Entenda que tipos de mudanças estão acontecendo nas indústrias de seus clientes e como elas podem afetar a demanda dentro da indústria siderúrgica.
Passo 2: Fique atento quanto às áreas que podem obter maior crescimento e alinhe a inovação dentro de sua empresa com essas tendências.
Passo 3: É hora de transformar seus pontos vulneráveis em forças. Invista em novas linhas de negócio para desenvolver as áreas em que seu mercado fraqueja.
Passo 4: Não adianta saber reconhecer oportunidades se você não adotar um modelo ágil que permita o investimento nelas. Saia do tradicional!