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O uso da tecnologia Internet das Coisas (IoT) provê avanços na automação da manufatura

Internet das coisas (IoT) Indústria 4.0

Indústria 4.0 – Após a agitação inicial, onde os fabricantes estão encontrando valor e como eles podem melhor capturá-lo?

*Por Fabio Rodrigues, Diretor Executivo da Novidá 

 

Muito tem se falado, com otimismo, sobre a Indústria 4.0 e as novas tecnologias que estão sendo adotadas na manufatura, como a Internet das Coisas (IoT) e geolocalização. Esse conceito está chegando dentro de muitas empresas e contribuindo de forma significativa para o rejuvenescimento da “boa e velha indústria”.

 

Já falamos aqui no nosso Blog que a aceitação por completo dessas tecnologias acontece por partes, e o estágio mais maduro da adoção da IIoT (Industrial Internet of Things) é um fluxo bidirecional de informações entre máquinas e sistema de inteligência de dados.

 

Como exemplo, em um cenário ideal de operação “rejuvenescida”, os fabricantes obteriam insights de equipamentos e seriam capazes de comunicar as informações de volta para eles, alterando configurações, ordens e operações, tudo de forma segura e remota, suportados por Big Data e pelos algoritmos de Machine Learning para ajustar as operações automaticamente, em tempo real.

 

Mas o que vemos até o momento são os líderes do setor permanecendo otimistas para com esse novo cenário, mas em geral, um grau de desilusão também tem se infiltrado com os resultados de implementações reais. As percepções e sentimentos em relação à aplicação desse conceito na prática são divergentes.

 

Observa-se uma grande incerteza entre os fabricantes considerando o quanto a Indústria 4.0 realmente exige deles – financeiramente e operacionalmente – e muitos ainda estão lutando para começarem as primeiras implementações. Por outro lado, estamos vendo um número crescente de fabricantes reportarem progressos substanciais, especialmente ao ultrapassar o “termo geral” Indústria 4.0 e se concentrar em aplicações valiosas e específicas de negócios.

 

Para fazer um balanço desses diversos desenvolvimentos complexos e lançar luz sobre o porquê alguns players estão apresentando progressos, enquanto outros não, a McKinsey, empresa de consultoria empresarial americana, fez um estudo explorando os esforços em relação à Indústria 4.0 e os progressos percebidos após sua implementação.

 

Os resultados nos mostram que os maiores benefícios que as empresas tiveram com implementações das tecnologias que suportam a Indústria 4.0 foram progressos em verticais como: consumo de energia inteligente, otimização da cadeia de suprimento em tempo real, monitoramento e controle remotos, gestão de qualidade digital e gerenciamento de desempenho.

 

Como se poderia imaginar, estes avanços, que se traduzem em aumento da competitividade, continuam a ser atribuídos um pouco mais às melhorias na eficácia operacional do que às mudanças nos modelos de negócio.

 

E sobre o porquê de alguns players já terem alcançado bons resultados e outros não, a preparação prévia, focada em identificar o real problema de negócio da operação, desempenhou um papel importante aqui, e há fortes diferenças evidentes no estudo: dentre os fabricantes, sete em cada dez afirmam não ter uma estratégia definida, nem atribuem responsabilidades claras, e ainda precisam elaborar um roteiro de implementação; e entre aqueles que alcançaram pelo menos bons progressos substanciais, menos de dois em cada dez não passaram por uma preparação prévia.

 

O budget para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) parece ser um segundo fator importante. As empresas que tiveram pelo menos um progresso bom / substancial em termos de Indústria 4.0 gastaram, em média, 18% de seu orçamento de P&D em projetos voltados à “nova revolução industrial”, enquanto aqueles com nenhum ou limitado progresso, estão gastando menos de 8%.

 

Por último, um foco no negócio e não apenas na tecnologia pela tecnologia, teria claramente alavancado os resultados. Nove em cada dez fabricantes bem-sucedidos priorizaram aplicações específicas da Indústria 4.0 em seus projetos focando seus processos de negócio, em comparação com sete em cada dez no grupo que alcançou apenas um progresso limitado.

 

De todos as possíveis aplicações, os fabricantes bem-sucedidos nos esforços de Indústria 4.0 priorizam a gestão de desempenho digital, a otimização da cadeia de suprimento em tempo real, a gestão da qualidade digital, a manutenção preditiva e consumo de energia inteligente.

 

 

Com esse processo de transformação, as empresas se tornam verdadeiramente digitais, com máquinas potencializadas por interfaces digitais, processos produtivos otimizados em um nível jamais imaginado e serviços inovadores baseados em dados.

 

E esta nova revolução industrial já está acontecendo. Agora é a hora de sua empresa agir!

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